Outro dia conversando com essa nova geração, eu descobri que sou brega. Segundo eles, demonstrar o que gosta, o que sente e ser empático com o outro, nos leva a ter essa definição.
Que coisa, não? Logo eu que...
Amo receber bom dia.
Amo ser lembrada antes de dormir.
Amo receber mensagem sem hora marcada.
Convites inesperados.
Músicas com a frase "me lembrei de você".
Amo atenção, reciprocidade, carinho.
Beijos ardentes, carinho na mão, olhares profundos.
Amo demonstrações de querer estar por perto.
Amo quando faz questão, quando demonstra questão.
Sou companheira pra caramba, posso até ser a mulher mais chata do mundo chata, mas sou muito companheira, e busco isso nas pessoas diariamente e não quero encontrar o oposto, quero o igual.
Quero receber o que dou, e eu dou muito, porque sou muito.
Que mal há nisso?
Brega? Ok! Assumo.
Afinal, demonstrar um pouco de carinho, atenção e amor, parece até errado, num mundo onde o novo normal é não sentir nada, e ser grosseiro, e nada empático está na moda.
Eu continuo aqui sendo brega. Uma hora o meu igual chega. E chega sem medo de ser considerado brega e emocionado também, afinal, sentimentos são para ser demonstrados, não é mesmo?
Que venham à tona os bons.
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