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Foto do escritorMonique Miranda

Qual o seu limite?

Certa vez, li que para tudo o que passamos existe um limite, até para o amor, e que muitas vezes, insistimos em uma relação que nos faz mal porque estamos presos nas armadilhas do ego e a gente só sofre porque deixamos o ego nos controlar.

O ego não quer que a gente perca nada e nem ninguém. Ele simplesmente nos prende numa teia de aranha, impedindo de se soltar, e seguir em frente, enquanto a Aranha vem chegando para nos abocanhar.

O ego é capaz de nos destruir, afinal, ele não admite ser usado e deixado para trás, sem se importar com o quanto isso vai te ferir. Ele não aceita que seu desejo chegue ao fim.

Porém, culpa-lo por tudo, se torna fácil, afinal, estamos culpando os desejos conscientes, mesmo sabendo o que é certo fazer, e mesmo assim, é difícil enxergar benefícios da mudança imediata em fazer o que é certo, pelo menos não em curto prazo.

Nós só conseguimos estabelecer uma relação saudável com o ego quando paramos para compreender as nossas reais necessidades, e seguir na direção daquilo que nos faz bem, não é tarefa fácil. Enquanto não estabelecermos essa conexão amigável entre o que queremos e o que merecemos, continuaremos vivendo em sofrimento, até que chegamos no limite, onde nem a comunicação se faz necessária mais, pois temos a impressão de que tudo já foi dito, e ela, vem acompanhada de uma exaustão interna muito grande.

É nessa hora que você se vê presa nessa teia, sem ter pra onde ir, que você percebe que é só você, com você e pra você. Nessa hora, que a parte racional do ego entra em ação fazendo você se abraçar e sentir o que precisa sentir para seguir em frente, sem pesos desnecessários, sem culpas, apenas uma lição.

Dentro dessa lição existe a mais importante, apesar de clichê, como gostam de dizer por aí: “Nunca dependa do amor de ninguém para ser feliz!”.

Sinta-se no direito de oferecer todo amor que precisar e tiver, mas lembre-se de se oferecer tudo isso também. Agindo assim, você nunca ficará presa nas teias emaranhadas do ego ferido, porque jamais colocará a sua felicidade nas mãos do outro.

Busque se reinventar todos os dias, se amar, se oferecer o melhor, só assim você vai se sentir bem com você a ponto de não aceitar migalhas de ninguém, e nunca mais ficará se desgastando, se humilhando, querendo conversar com alguém que não se comprometeu verdadeiramente com você, e nem ocupa um segundo do seu tempo para saber como você está.

Lembrem-se sempre, o amor, tem que ser recíproco. O carinho tem que ser recíproco, e a importância que damos uns aos outros tem que ser recíproca, para mais tarde não sobrecarregar o outro de bons sentimentos, enquanto falta para você.

Todo relacionamento é uma via de mão dupla, e por mais que em alguns momentos uma delas entre em manutenção, devemos ter a leveza e entendimento para saber que a operação “Pare e Siga”, é temporária e em breve tudo voltará ao normal. Caso contrário, seja inteligente o suficiente para reconhecer que chegou ao limite do percurso, e precisará pegar outra via, antes que tenha seu veículo danificado.


Não se perca tentando se achar. O que parece ser o fim da estrada, pode ser apenas o começo de uma nova aventura.


Se permita!

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