Desde que o mundo é mundo, a mulher sofre preconceito.
Seja desde a época em que Lilith foi criada e decidiu não se curvar a Adão, ou quando Eva decidiu provar da fruta proibida, pois havia sido acediada para que isso acontecesse.
E quando mulheres foram queimadas vivas, porque curavam outras pessoas utilizando poder das ervas - ingredientes que a natureza nos fornece até hoje - simplesmente porque a sabedoria delas e o olhar para o outro era mais cuidadoso a ponto de ajudar, ou prejudicar, (depende para o que as procuravam), mas foram chamadas de bruxas e queimadas vivas por não se curvarem diante de seres não pensantes.
Teve também as mulheres que para conseguir algum direito na sociedade, precisou ir até a praça pública e queimar seus sutiãs como ato de protesto.
O preconceito continua, para mulheres que assumem cargos de liderança e seus liderados são homens. Ou para mulheres que engravidam muito cedo ou com as que optam em não ter um filho.
Existe o preconceito social, aqueles que são silenciosos mas que te julgam pelo olhar quando percebem que uma mulher já passou da idade de se casar.
Até quando teremos que provar que somos o sexo forte, e que desde sempre não tivemos medo de enfrentar os homens, a sociedade e até mesmo nosso Criador?
Quantos de vocês já conseguem nos enxergar como um ser independente e não mais tão carente que precisa de cuidados a todo momento. Ou até mesmo que a mulher serve para muito mais, além de limpar, lavar, passar e cuidar dos filhos e dos maridos.
Quando digo que somos o sexo forte é porque conseguimos fazer tudo isso que citei acima e ainda ser psicóloga do homem, trabalhar fora de casa, e ainda manter o sorriso no rosto enquanto fazemos tudo isso em cima de um salto.
Vamos inverter os papéis para ver se aguentam?
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