Não existe mais amor em São Paulo.
Sim, é isso mesmo que você leu, não existe mais amor em São Paulo e acredito que nem no mundo mais.
Hoje, assistindo a primeira temporada de Sex and The City, pela terceira vez, me vi um pouco ali (risos e choros ao mesmo tempo).
Cada dia mais as pessoas se jogam de cabeça no lado profissional, e sim, a vida tem exigido isso cada dia mais, e para o amor, talvez quando sobrar um tempo, e tempo, é algo que vivemos sem ele, mesmo em meio a tantos afazeres diários.
Vivemos para trabalhar, estudar, nos aperfeiçoar, falar um oi para os amigos, e cada vez mais o amor tá perdendo a prioridade.
Logo ele, um sentimento tão bonito e que quando perguntado qual o primeiro sentimento que nos vem à cabeça na hora de desejar a alguém é o bendito amor.
Mas por onde ele anda? Por que aos poucos fomos priorizando outras coisas e deixando o amor de lado.
A medida em que nós mulheres fomos ganhando espaço no mundo (marco importantíssimo para nossa história), fomos deixando de priorizar algumas coisas importantes no nosso feminino.
O lar, o aconchego, a família, O AMOR!
Onde está o amor?
Alguém é capaz de achá-lo nos dias atuais?
Sorte de quem o tem, de quem o acha, de quem o permite estar por perto.
Quisera eu poder encontrá-lo perdido por aí, também me procurando.
Acho que seria a mulher mais feliz do mundo. Afinal, por mais casca dura e autossuficiente que pareço ser, sou a pessoa mais dócil e sensível do mundo. Romântica, mas que por causa da minha máscara usada diariamente, a poucos eu permito ver.
Sou romântica sem causa. Acredito em contos de fadas e em histórias de amor, e fico imaginando quando acontecerá comigo. Afinal, eu já comi a maçã, já dormi, já fui a bailes e nem a besta eu encontrei. Fera, onde você está?
E como diz Criolo:
"Não existe amor em SP. Os bares estão cheios de almas tão vazias. A ganância vibra, a vaidade excita. Devolva minha vida e morra afogada em seu próprio mar de fel. Aqui ninguém vai pro céu".
Procura-se vivo!
Porque morto, aos poucos o estamos matando.
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