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Foto do escritorMonique Miranda

Construindo o nosso “Ser”

Ontem, enquanto estava na sala de espera da depilação, fiquei pensando...


A medida que envelheço e convivo com as outras mulheres, valorizo mais ainda as que estão acima dos 40. Não nos importamos com o que você pensa, mas nos dispomos de coração se você tiver a intenção de conversar.


Nos conhecemos o suficiente para saber quem somos, o que queremos e quem queremos. Não ficamos com quem não confiamos. Nos tornamos psicanalistas ao envelhecer, e você nem precisa confessar os seus pecados para que a gente conheça a sua dor.

Ficamos ousadas, daquelas que não têm receio de se assumirem lindas, sexys e maravilhosas. Usamos batom vermelho que antes, não ficaram tão lindos em nossa boca. Poderosas? Sim. E também mais honestas e mais diretas, e dizemos na cara se você for um idiota ou esteja agindo como um.

Aliás, a medida que os anos passam, ficamos mais exigentes, mais fortes, mais intensas e isso na maior parte das vezes, afasta os homens. Sexo é bom, mas não basta para seguir do nosso lado, afinal, sabemos exatamente onde conseguir isso quando precisamos. Inteligência e uma energia masculina forte, é indispensável para nos deixar caidinhas e querendo estar ao seu lado.

Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça.


Construímos o nosso novo tempo, onde somos tudo o que podemos ser, mesmo após tanto tempo sofrido de repreensão. Somos ousadas, ultrapassamos barreiras, fronteiras, e somos verdadeiras agentes de transformação de uma sociedade ainda hipócrita, que não aceitam nossa feminilidade, não aceitam que podemos aproveitar a vida e as coisas boas que ela tem a nos oferecer.


Honrar a nós mesmas, amar nossos corpos, é uma fase avançada na construção de uma autoestima saudável. Bell Hooks

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