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Foto do escritorMonique Miranda

Adeus, 2023!

2023 foi um ano desafiador, e nem eu sabia que podia ser tão forte assim para passar por cada desafio colocado no meu caminho durante todo o ano.

Pessoas chegaram, pessoas saíram, algumas vieram só de passagem, me questionei várias e várias vezes, meu jeito de pensar, de agir e até de falar.

Comemorei conquistas de pessoas queridas. Renovei minha fé quando vi alguns milagres acontecendo, e a cada renovação, apesar da felicidade, era como se eu levasse um tapa na cara por ter duvidado tanto da presença de Deus.

Confiei e quebrei a cara.

Fui enganada, fui ferida.

Chorei muito, muito mesmo, mais do que eu gostaria.

E entendi, nenhuma máscara dura pra sempre, elas caem, e eu não posso me culpar por isso.

Eu não posso me culpar por ter aguentado firmemente os quase 365 dias de 2023, vivendo tombos e levantando em cada um deles.

Acreditei no começo do ano que 2023 seria o meu ano, e de fato foi!

O mais desafiador, o que mais me senti sozinha, o que mais me decepcionei e chorei, mas o que mais me fez forte. Reconhecer minhas fraquezas me fez crescer e me respeitar.

E estou aqui, em pé e regando meu plantio na certeza de uma hora poder colher novos frutos.

Meus 40 anos, veio realmente como uma analogia quando falamos dos 40 dias no deserto em que Jesus passou. Quisera eu que tivesse durado apenas 40 dias.

O que aprendi com tudo isso? Que a vida é uma caixinha de surpresa, que cada lição passada durante 2023 me gerou conhecimentos, que quem tem que permanecer, permaneceu mesmo conhecendo a minha pior versão. Que ser verdadeira e sincera pode até parecer um mau negócio quando a vida está te batendo, mas te faz deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo em saber que todo prego que se destaca leva martelada.

Que se você olhar bem, pessoas boas existem e que principalmente, tudo acontece para o meu bem maior.

Que agradecer pelo dia, também é ter sabedoria que ele nem sempre vai ser bom, mas que o meu dia ruim não dura pra sempre e que a tristeza que fora proporcionada por ele, deve ser deixada junto com o dia que termina, e principalmente que amanhã pode ser um dia melhor.

Aliás, precisamos acreditar num dia melhor e principalmente trabalhar para tê-lo.

E principalmente que o tempo é valioso e o melhor presente que pode dar a alguém. Afinal, ele não volta, somente fica na memória. O tempo, por mais que ninguém dê importância, e alguns torçam para que ele passe depressa, ele também não volta para que possamos aproveitar os momentos bons. Ele auxilia, mas também judia. Ele é amigo, mas também duro com a gente.

O tempo é implacável, e nos ensina que a gente nunca sabe quando será o último dia ao lado dos que amamos, e não falo só em eternidade, falo em vida também. O tempo tem suas reviravoltas, e com elas os sabores e dissabores do viver.

Ah, se cada um que passou pela minha vida nesse ano pudesse enxergar dentro de mim cada minuto vivido ao lado como foi especialmente bom para me tornar quem sou, saberia como me senti e como alguns foram inesquecíveis.

Me despeço de 2023 na certeza de que nada em mim foi covarde, e que confiar nas pessoas é uma virtude que poucos reconhecem.

2023, obrigada por todo aprendizado, daqui pra frente, sigo em outro rumo.

2024 vai ser sobre quem permaneceu. Gratidão aos que ficaram e me ajudaram limpar a bagunça deixada durante todo o ano.

Faxina feita!


Que venha 2024, tenho bons presságios para ele.

Que venha 2024 recheado do que mais doei em 2023, amor, compaixão, companheirismo e tempo de qualidade.

Que venha 2024!

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